Sobre aquilo que acontece no Campus da Unisinos, por estudantes de Introdução ao Jornalismo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Introdução ao Jornalismo no Campus.

Considerando que seria interessante trocar conhecimentos com alguém que já passou por essa cadeira de Jornalismo, consegui uma preciosa entrevista com um ex-aluno de Introdução do professor Eduardo Veras. Entrevistei André Erich (26), que foi aluno do Veras no segundo semestre do ano passado e, atualmente, cursa cadeiras do 1º e 2º semestre de Jornalismo.

- Como foi que você decidiu fazer Introdução ao Jornalismo na Unisinos?

Decidi quando olhei pela primeira vez a grade curricular do curso de jornalismo. Entendia que esta cadeira seria decisiva na minha opção pelo jornalismo: dependendo da forma com que decorresse o semestre eu continuaria ou não no curso. Graças a Deus não poderia ser melhor.

- Qual foi o acontecimento que mais lhe marcou em Introdução ao Jornalismo? Algo que você se lembre até hoje com muito carinho.

No meu primeiro dia de aula, esperei todos os meus colegas saírem para poder conversar com o professor Eduardo Veras. Expus para ele meu receio em relação à área. Perguntei se ele achava que eu passaria sérias dificuldades pelo fato de ter 26 anos. Ele me disse que eu deveria, sim, correr atrás dos meus sonhos porque, senão, daqui a alguns anos eu iria me cobrar por isso. E que neste meio os contatos são importantíssimos. Para mim, isto bastou para seguir adiante.

- Atualmente o que você está fazendo profissionalmente?

Trabalho há sete anos na Fitesa Fiberweb em Gravataí, na área de produção. Lá eu trabalho três dias sim, três dias não. Sou coordenador municipal da CUFA – Guaíba (Central Única das Favelas), cujo coordenador estadual é o jornalista Manuel Soares, da RBS. Faço curso de inglês. Estou pestes a iniciar um estágio voluntário na Gazeta Centro-Sul de Guaíba.

- Como foi a experiência de ter passado por esse cadeira na Unisinos?

Ótima. Adorei visitar a redação da Zero Hora e a rádio Gaúcha. Adorei também a apresentação do fotógrafo Daniel Marenco (repórter fotográfico da Folha de São Paulo) e a palestra da Fernanda Zaffari, da RBS. De uma forma geral, a cadeira é ótima.

Por Felipe.

Complexo de Desporto e Lazer


O complexo de Desporto e Lazer é composto por dois ginásios cobertos, abrigando três quadras poliesportivas, uma delas com dimensões oficiais para prática de handebol e futsal.

Lá, também encontram-se treze salas de aulas, que são utilizadas pelo curso de graduação e pela Opus Academia, dois campos de futebol, sendo um com medidas oficiais para futebol 11 e outro para futebol 7, pista atlética com oito raias, revestida com sintético, capaz de sediar provas oficiais do atletismo, sala e sala de musculação, equipadas com aparelhagens importadas pela graduação e pela Opus Academia e três salas de ginástica.

O Complexo também possui quadra de voleibol de areia, alojamento para 196 pessoas, com leitos femininos e masculinos, laboratórios, academia Wellness, onde as atividades acadêmicas de natação acontecem e sala para prática de judô.

Por Diego.

domingo, 19 de junho de 2011

Capuccino no Campus

Você teria coragem de beber?

Estamos no final de junho. É noite. Faz frio e, não por acaso, mais frio no Campus. Você ainda dispõe de alguns minutos antes do início de sua aula. “Preciso de um capuccino” é o primeiro pensamento que vem à sua mente. O segundo, claro, é “onde encontrá-lo?”. Você não tem mais do que poucos trocados e quer ter a certeza de que seu dinheiro terá o melhor destino possível. Sozinho, com frio, em meio à noventa hectares de Campus, você se sente desamparado à procura não de um café qualquer, não de um capuccino qualquer: você quer O Capuccino da Unisinos.

Pois foi esse dilema existencial que deu origem à reportagem relatada agora. Qual será o melhor Capuccino da Unisinos? A resposta, que chocou os que dela tomaram conhecimento, você confere agora.

Antes de ir a campo – ou, literalmente, ao Campus –, foi preciso definir os critérios de pesquisa. Que peso atribuir a fatores como ambiente, qualidade de atendimento, aroma, sabor, recipiente, preço e afins? Após intensas reflexões, chegou-se ao consenso de que o principal fator a ser considerado seria, de fato, o sabor. Em segundo lugar, o preço. Aos outros critérios, ficou o cargo de desempatar o confronto. O sabor é, no entanto, algo extremamente subjetivo, fato que poderia comprometer a credibilidade de uma pesquisa que, há de se dizer, é absolutamente isenta. Para amenizar a subjetividade, definiu-se que a análise do sabor seria feita de modo criterioso, sem dar espaço para argumentos do tipo “bom” ou “ruim”. Mais do que isso não pode ser feito. Você, leitor, terá de efetuar o próprio levantamento, ou se contentar com a opinião gastronômica de alguém que se valeria de arroz e ovo - e tão somente isso - para sobreviver caso precisasse cozinhar a própria comida.

Então, mãe, não sei o que aconteceu...

Definidos os critérios e identificados todos os setores de alimentação segundo o site da Unisinos, vamos, já, aos resultados da pesquisa.

Em último e vergonhoso lugar, temos o Restaurante Universitário (RU) e o Subway, já que ambos não comercializam cafés de qualquer tipo. Heréges, eu sei.

8º - Fratelo.

Na Fratelo, como em outros estabelecimentos, havia a opção entre o capuccino da máquina e o feito pela casa. Decidi, como critério de pesquisa, optar pelo feito pela casa em todos os casos em que essa alternativa era levantada. Servido em dois copinhos brancos de plástico, sem a estimada colherzinha para acompanhar, o capuccino é doce, mais doce do que o usual e, também, enjoativo. A coloração, para servir de parâmetro, é clara, estando mais para amarela do que para marrom. Além disso, não é feito para beber: excessivamente quente, há de se esperar alguns minutos até que o organismo aceite a temperatura. E o preço por essa maravilha? Absurdos R$ 3,25. Nota: 6.

7º - Pódium.

Na Pódium, uma desconfiança inicial: o capuccino foi preparado aos fundos. A única coisa que vi foi utilizarem o microondas em determinado momento. Algo que, é claro, transcende vergonhosamente os métodos nobres de se fazer um café ou, no caso, capuccino. Foi servido em dois copinhos transparentes de plástico, com a colherzinha. A exemplo do da Fratelo, o capuccino é demasiadamente doce. Morno, pode ser tomado sem medo de queimar a língua, a laringe ou o que quer que seja. Preço, o padrão: R$ 3,00. Nota: 6,5.

6º - Happy Station – Centro administrativo.

Feito pela casa, o capuccino é servido em um copinho de isopor com as mesmas dimensões dos anteriores. Muito quente, é preciso esperar para beber. Aqui, também, utilizou-se o microondas no preparo. Entre todos, o capuccino com mais creme: cerca de 1/3 do líquido. Por essa razão, o capuccino é também bastante enjoativo e tem a coloração fortemente marrom. Preço: R$ 3,00. Nota: 6,5.

5º - Max Cantina.

O processo de preparo do café se assemelha muito com o realizado pela Fratelo, embora o gosto seja mais parecido com o do Happy Station. Pode-se dizer que é um equilíbrio entre ambos, não sendo tão doce e nem tendo tanto creme. É servido em dois copinhos brancos de plástico com, também, duas colherzinhas. Bastante quente, precisa-se esperar para beber. Preço: R$ 3,00. Nota: 7.

4º - CMK Máquinas e Cafés.

Era possível escolher entre capuccino amargo ou doce, optei pelo doce para seguir o padrão que percebi nos outros estabelecimentos. A máquina, além de ser encontrada em diversos corredores da Unisinos, é confiável, tem uma interface digital com instruções claras e corretas, não há perigo de desperdiçar dinheiro como já ocorreu, pelo menos comigo, em máquinas de refrigerantes. O copo é de um plástico um pouco mais reforçado, a colherzinha é opcional e a temperatura ideal. O gosto, no entanto, deixa a desejar, dá a impressão de ser um café passado com achocolatado, e não um capuccino em si. Preço, meros R$ 1,10. Nota: 7.

3º - Sabor de Açaí.
Sendo o estabelecimento uma cafeteria de fato, seria natural esperar um melhor atendimento, um café de mais qualidade e um processo, no todo, mais qualificado. Vendido em porções grandes ou pequenas, o capuccino é preparado de forma mais requintada, com um maquinário mais sofisticado. Servido em uma taça de vidro com direito a pratinho, o capuccino está na temperatura ideal: no ponto para beber, mas é excessivamente cremoso. Preço, o mais caro, R$ 3,80. Nota: 8.

2º - Lanches do Alemão.

Aqui, a exemplo de outros locais, escolhi o café feito pela casa. O capuccino foi servido em dois potinhos transparentes de plástico, com uma colherzinha. A temperatura é um pouco mais quente que o ideal, mas nada que prejudique a apreciação. O gosto é mais equilibrado em comparação ao dos capuccinos servidos em outros estabelecimentos e, por isso, mais saboroso. Não é excessivamente doce e está longe de ser enjoativo. Preço: R$ 3,00. Nota: 8.

1º - Letras e Sabores.

A outra cafeteria da Unisinos cumpre o que se espera de um estabelecimento com esta finalidade. A qualidade do ambiente, há de se dizer, é notória. Percebe-se claramente o cuidado tomado com a decoração do ambiente situado ao lado da livrara Cultura, a fim de criar uma harmonia com o restante do local. O capuccino também é vendido nas porções grande ou pequeno e servido em taças de vidro. À mesa, tem-se guardanapos e açúcar. A temperatura é muito próxima à ideal. O gosto, um pouco mais doce do que eu considero perfeito. Há a impressão, aqui, de beber um capuccino de verdade. Preço: R$ 3,50. Nota: 8,5.

Concluído o intenso trabalho de apuração, o resultado parece ter sido bastante produtivo e conclusivo. Com tempo sobrando, Letras e Sabores será o meu destino quando desejar um capuccino legítimo em sua qualidade. Com a convicção de ter concebido uma pesquisa de indiscutível valor para qualquer estudante que frequenta o Campus da Unisinos em São Leopoldo, me despeço com um poema do célebre Mário Quintana:

"O café é tão grave, tão exclusivista, tão definitivo que não admite acompanhamento sólido. Mas eu o driblo, saboreando, junto com ele, o cheiro das torradas-na-manteiga que alguém pediu na mesa próxima." Mário Quintana.

Por Daniel.

sábado, 18 de junho de 2011

Passado no Campus

Considerando que seria interessante retratar aqui o olhar de alguém que frequentou o Campus da Unisinos antes de nós, entrevistei minha mãe, Angélica Maria Bernardes, formada em Ciências Contábeis em 2004.

1. Com que idade iniciou a faculdade?


Comecei a faculdade aos 18 anos.

2. A escolha do curso aconteceu como?

Aos 15 anos, fui trabalhar no escritório contábil do meu pai quando comecei meu curso técnico em contabilidade, então fui gostando cada vez mais da profissão e decidi pelo curso de Ciências Contábeis.

3. Arrepende-se da escolha que fez?

Não.

4. Se pudesse, faria outra faculdade?

Sim, de gastronomia.

5. No teu tempo, como era a vida no campus?

Como fiquei muito tempo na Unisinos, vi muita coisa mudar lá dentro. Quando iniciei meu curso, o campus era bem menor, não havia este negócio de colocar matéria em site, os materiais necessários eram deixados no xerox, somente os centros tinham uma pequena lancheria,a biblioteca era no centro redondo, não havia nem o trem. Quando finalmente consegui me formar depois de longos anos (me recuso a contar quantos), tudo já estava diferente, mas percebi que a Unisinos tornou-se um grande centro de cultura e educação capaz de formar profissionais de grande valor, basta que as pessoas aproveitem tudo o que ela proporciona.

6. E a tua vida no campus, como era?

Na verdade era bem tranquila, como eu fazia poucas disciplinas por semestre não cheguei a ter uma turma específica como todos têm, mas sempre encontrava conhecidos em um semestre novo.

7. Lembra de algum fato marcante durante tua vida universitária?

Sim, tinha um professor que era muito bem visto entre todos, ele dominava muito o conteúdo da matéria, então um belo semestre ele foi demitido, e dizem as más línguas que foi pego em cenas picantes com uma aluna. Na verdade, ele sempre tratou as mulheres de maneira diferente, sempre foi mais atencioso, mais delicado ao tirar dúvidas, mas nunca pensei que chegaria a tanto.

8. Um recado para os novos universitários...

O melhor do curso na verdade começa quando começam os preparativos para o grande dia, que é o da formatura, é o momento mais emocionante porque você olha para trás e lembra de cada momento, cada dia que passou, cada professor, cada prova e tudo que se passou neste tempo de universitário. Por isto aconselho cada um a estudar e, por mais difícil e demorado que possa parecer, nunca deixar de se dedicar para chegar a esta conquista que na verdade é só sua.

Por Bibiana.

Direito no Campus

Todos nós, acadêmicos da Unisinos, sabemos como é ótimo o curso de Direito da nossa universidade, que hoje ocupa uma posição privilegiada no cenário gaúcho, à frente, inclusive, da PUC-RS. Um curso tão conceituado e popular não poderia ficar de fora de um blog que trata da vida no campus da universidade.

Estudante do 1° Semestre de Direito, Jaqueline Gotz (18), sempre sonhou em fazer Medicina com ênfase em Psiquiatria Criminal, mas, por ser um caminho muito complicado, acabou decidindo por Direito. Entre os motivos para tal escolha, a qualidade do ensino fornecido pela Unisinos teve papel fundamental. Além disso, Jaqueline acredita que as duas profissões têm certa ligação, pois poderá trabalhar com Perícia Médica quando formada.

Sua vontade de fazer Direito não surgiu apenas por isso. Durante a infância, sempre gostou de ler as páginas policiais de jornais e de acompanhar os casos judiciais que aconteceram no decorrer desses anos. Talvez tudo tenha começado de fato a partir de 2004, quando se tornou bastante dedicada em saber mais sobre o Caso do San Felici, que causou bastante repercussão na região de Novo Hamburgo. Ela juntou um arquivo de reportagens imenso e significativo, tentando antecipar o fim do caso. De acordo com ela, esse talvez tenha sido o principal fator para optar por Direito: o poder de ajudar o Júri a fazer justiça.

Jaqueline Gotz

Daniela Martins (20), no quinto semestre de Direito, pelo contrário: sempre foi, desde pequena, muito interessada em códigos e leis. Sonhava em estudar Direito na UFRGS, mas isso mostrou-se muito complicado de diversas formas, levando-a a cursar na Unisinos, universidade sobre a qual ouvira somente elogios. Após se formar, pretende prestar concursos para se tornar juíza; atualmente, trabalha no Ministério Público de Parobé.

A vontade de cursar Direito também foi acentuada através de Casos Judiciais ocorridos nos últimos anos. O que talvez mais a tenha marcado foi o caso de Isabella Nardoni ocorrido em 2008. Segundo ela, já sabia, à época, que Direito seria o seu rumo, mas, após a repercussão do caso, de alguma forma ela teve mais vontade de contribuir e tentar fazer justiça diante de pessoas como aquelas, que nem parecem seres humanos, tamanha a brutalidade cometida.

Daniela Martins

Por Felipe.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

PIC


Não sou tão novo quanto pensam. Se fosse um ser humano, já poderia dizer que sou adulto, pois tenho 18 anos. Nasci aqui na Unisinos em 1993 e desde lá posso dizer que sou viajado, sabe? Já me mudei diversas vezes, gosto do novo e, por isso, estou sempre me atualizando.

Em meio a tantos livros, tarefas e preocupações, aqui tenho um ambiente mais descontraído, onde as pessoas podem vir para descansar, ler um livro, acessar a internet, jogar algum jogo e até mesmo exibir seu repertório com o violão. Variedade, como se pode perceber, é o que não falta. Gosto de saber que aqui podem surgir novas amizades e que não há exclusividade a algum curso: aqui, todos são iguais.

Como meu nome indica, Projeto de Integração Comunitária, a integração é o que de mais importante há para mim. Integração esta que se dá também por meio de costumes gauchescos, pois, se você não sabe, aqui também há um chimarrão quentinho esperando por quem desejar vir.

Sabe, preciso confessar, tem uma coisa que me deixa chateado: a maioria das pessoas da universidade até conhece o ambiente em que fico, mas grande parte delas nem sabe o meu nome. Se o nome é tão importante para os seres humanos, por que para mim seria diferente?
Antes que me caluniem e, ao contrário do que pensam ou possam pensar, esse não é um local de “matação” de aula, mas de integração. Que isso fique bem claro a todos.

É preciso que todos vocês usufruam mais de mim, às vezes me sinto tão sozinho aqui... E, acredite, eu sou tão bonito por dentro, tenho cantinhos muito aconchegantes. Por isso, gostaria de convidar a todos que, pelo menos, me conheçam e arrumem um jeitinho de me visitar porque, afinal, ninguém gosta de ser deixado de lado, não é?

Por Paola.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Amizade no Campus

A faculdade é marcada por ser uma nova fase na vida dos jovens; é onde eles deixam de estudar todas as matérias do ensino médio e passam a estudar apenas as de seu interesse, as que eles realmente irão usar futuramente, passam a ter mais responsabilidades, a ter que se organizar no tempo entre tabalho, família, faculdade, festas e tudo que um jovem normal faz sendo, porém, um universitário.

Grande parte das amizades começam na faculdade. Algumas entre os colegas de turma, outras entre os colegas de van, e até mesmo entre os colegas de ônibus.

É engraçado como pessoas de cidades diferentes, sotaques totalmente diferentes e em tão pouco tempo, pessoas que não se conheciam, passam a fazer parte da nossa vida e do nosso coração. São amizades que surgem por acaso, sem hora marcada para começar, muito menos para terminar; são elos criados através dos mesmos interesses, como a dos nossos amigos abaixo:


Foi através da turma de Introdução ao Jornalismo que Fabrini Alves, Lucas Guedes, Manoela Petry, Marcella Lorandi, Julian de Souza, Marina Miorim e Saulo Bartz se conheceram. Os mesmos interesses pelo jornalismo e quem sabe algumas outras semelhanças, como os times do coração, as músicas e por que não dizer que os olhares afetivos os uniram de forma inexplicável?! Uma amizade real surgiu entre eles.

Mas a amizade criada dentro da universidade vai além propriamente do campus. Ver aquelas pessoas ao menos uma vez por semana, muitas vezes os motiva para ir à aula quando o cansaço do trabalho - ou daquela festança do final de semana - se faz presente.

Os amigos da faculdade deixam de ser apenas os amigos da faculdade e passam a ser aqueles amigos de todas as horas. Trocam telefone, orkut, twitter e passam a se comunicar diariamente, contando suas aflições e angústias, suas vontades e seus medos. Passam a ser seus melhores amigos e vai chegando o final do semestre e um pedacinho do coração vai ficando apertado, pois, talvez, todo aquele mesmo grupinho não estará mais junto no semestre que está por vir.

O semestre chega ao fim, junto com ele as férias e cada um vai para um lado. Alguns mantêm contato, outros não. As aulas recomeçam e muitas vezes a comunicação entre aqueles amigos diminui. Mas o que fica são as lembranças das boas risadas, as lembranças das boas conversas, as fotografias tiradas e as paixões que aconteceram.

A amizade começou no campus da universidade e em determinado semestre, mas quem sabe nos próximos semestres alguns deles se reencontrem para terminar o que começaram? Ou simplesmente para relembrar do quão alegres eram juntos e projetar o quão alegres eles ainda podem vir a ser.

Por Júlia.